Santa Maria

Moradores da Vila Assunção sofrem com transtornos da obra de esgoto

Cassiano Cavalheiro

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Buracos, barulho, poeira, barro, atraso na coleta de lixo, ruas danificadas em função do trânsito de caminhões pesados quando estão carregados e, depois, andando em alta velocidade quando vazios. Esses são apenas alguns dos transtornos que os moradores da Vila Assunção, no bairro Camobi, estão enfrentando durante as obras da colocação da rede de esgoto realizada pela Corsan.

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Moradora do bairro há 25 anos, a professora Valdineia Chagas se vê dividida entre a alegria pela chegada do saneamento e a insatisfação pelo transtorno da obra:
– É um problema até para sair de casa. A situação é caótica.

Valdineia Chagas está dividida entre a alegria da chegada do saneamento e a insatisfação pelo transtorno das obras Foto: Rua Erly de Almeida Lima,santa maria,2016,obras,esgoto / Agencia RBS

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O militar Argemiro Souza e a mulher Marta moram há seis meses, com os filhos, na Rua Erly de Almeida Lima, um dos pontos em obra. A família avalia que falta planejamento na execução da obra.

Marta e Argemiro moram há seis meses no bairro e estão sofrendo com as consequências da obra Foto: Rua Erly de Almeida Lima,santa maria,2016,obras,esgoto / Agencia RBS

– É só dar uma volta pelo bairro e verificar os buracos gigantes e o transtorno. Agora, nem a coleta de lixo está passando nas ruas em função da obra – reclama Marta.

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Demanda antiga

Esperada por 30 anos, a execução começou em setembro de 2013 e só deve ser concluída em outubro de 2017. Até o momento, dos 73 quilômetros de tubulações previstos, 20% já passaram pelas ruas do bairro. Com um investimento de mais de R$ 40 milhões, a Corsan pretende levar a rede de esgoto para cerca de 27 mil moradores de Camobi.

Corsan avalia

O superintendente regional da Corsan, José Epstein, afirma que o atraso na conclusão dos trechos em obra da Vila Assunção é algo já previsto, em função do tipo de solo do local, que é úmido. Por esse motivo, seria necessário esperar de 20 a 30 dias para realizar a recomposição da pavimentação dos trechos. Epstein reconhece que uma obra implica em transtornos, mas afirma que a Corsan está atenta às reclamações dos clientes.

Segundo ele, a partir de hoje, uma equipe de profissionais vai começar a visitar todas as casas da região para prestar um Trabalho Sócio Ambiental (TSA) e explicar aos moradores a importância e o que está acontecendo em cada fase da obra. O TSA também deve sugerir aos moradores da Vila Assunção a criação de uma Comissão de Acompanhamento de Obras, assim como ocorreu durante as obras do Novo Horizonte.

Outra situação que deve se definir, em curto prazo, é saber quem dará continuidade aos serviços de água e d"

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